24 set 5 ações que refletem empatia e respeito e melhoram a qualidade de vida dos colaboradores
Finalmente, depois de meses de confinamento, a luz no fim do túnel começa a aparecer. Será necessário conviver com o Covid-19 até que encontrem uma vacina, o que exige que continuemos responsáveis e equilibrando o bem comum com o bem-estar de cada indivíduo. Ainda está sendo um momento desafiador, porém, com mais conhecimento, experiência e adaptações, é possível lidar melhor com todas as mudanças que o vírus trouxe ao mundo.
O respeito e empatia são pilares importantes para qualquer companhia que deseje que seus colaboradores continuem engajados, produtivos e saudáveis física e psiquicamente.
Aquelas que conseguirem de fato entender e respeitá-los serão as que possuirão uma maior probabilidade de manter e atrair talentos no longo prazo, já que a crise uma hora vai passar e os profissionais de ponta voltarão a ter mais opções interessantes no mercado novamente.
Como em todo o relacionamento, quando conseguimos entender os nossos colaboradores e fazer algo importante por eles, a gratidão é inevitável e tende a gerar mais engajamento e fidelidade. O quão grata(o) você se sentiu por um amigo estar ao seu lado em uma situação difícil, por exemplo? O quão propensa(o) você está a retribuir por esse apoio?
O mesmo ocorre no relacionamento entre a empresa e seus colaboradores. E neste momento delicado, não é preciso grandes investimentos para fortalecer esse vínculo e contribuir para que mantenham uma vida mais equilibrada e sadia:
1. Procurar saber os melhores horários para contatar um colaborador para que não tenha que se dividir com alguma responsabilidade de casa e do trabalho ao mesmo tempo e proibir o agendamento de reuniões durante o almoço a fim de proporcionar uma pausa para repor as energias e depois do expediente podem fazer uma grande diferença no final do dia.
2. Foi necessário cortar salários e reduzir a carga horária? Parece óbvio e justo – mas, infelizmente, não é uma regra – que é preciso diminuir proporcionalmente a carga de trabalho também.
3. A menos que seja um caso de extrema necessidade, evite obrigar os colaboradores a tirarem férias. Cada um de nós sabemos quanto são esperados esses dias para poder desconectar do trabalho, e repor as energias. Forçar que os colaboradores as tirem neste momento em que a recomendação continua sendo ficar em casa pode ser desestimulador. E se for mesmo imprescindível utilizar o recurso de férias forçadas, deixe o colaborador desconectar verdadeiramente do trabalho deixando de acessá-lo durante o período.
4. Reponha as vagas abertas pelos colaboradores que pediram demissão. Não é todo departamento e empresa que teve sua demanda de trabalho reduzida por conta da pandemia. Trabalhar de casa pode permitir que trabalhemos mais, mas não significa que haja tempo suficiente para absorver todas as responsabilidades do colega que saiu. Deixar de analisar esses casos pode provocar sobrecarga, estresse e burnout.
5. Trabalhar de casa ou no escritório? Esta é a pergunta que muitos estão se fazendo. Pela lei, o colaborador é obrigado a voltar ao escritório assim que a empresa solicitar. Entretanto, a companhia demonstrará empatia e respeito se deixar que seus colaboradores escolham quando e se desejam voltar ao escritório, pois cada caso é um caso. Existem aqueles que se adaptaram muito bem ao home office ou precisam trabalhar de casa por serem do grupo de risco ou conviverem com alguém que faça parte dele e outros que não veem a hora de voltar ao escritório. Quanto vale a pena aumentar o nível de estresse e tensão obrigando todos, sem exceção, a retornarem neste momento?
São pequenas (in)ações como essas que podem fazer a diferença no dia a dia do colaborador e garantir uma qualidade de vida melhor durante a pandemia, sem requerer um grande investimento.
Portanto, avalie: Quais atitudes a companhia tem tomado? Ela tem sido empática e respeitosa com seus colaboradores? Se sim, fantástico! Se nem tanto, ainda há tempo de fazer diferente, aliviar as tensões e reconquistar os melhores talentos. Pense nisso! ; )
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Fontes: algumas ações parecem óbvias, mas, infelizmente, são pertinentes, já que, as cinco sugestões foram extraídas de relatos de colaboradores de diversas empresas de setores diferentes realizados durante a pandemia no Brasil
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